terça-feira, 8 de abril de 2014

Urbanização

    Urbanização é um processo de agrupamento das características urbanas de uma localidade ou região, para características urbanas. Usualmente, esse fenômeno está associado ao desenvolvimento da civilização e da tecnologia. Demograficamente, o termo denota a redistribuição das populações das zonas rurais para assentamentos urbanos. O termo também pode designar a ação de dotar uma área com infra-estrutura e equipamentos urbanos, o que é similar a significação dada à urbanização pelo Dicionário Aurélio - Século XXI: "conjunto dos trabalhos necessários para dotar uma área de infra-estrutura (por exemplo, água, esgoto, gás, eletricidade) e/ou de serviços urbanos (por exemplo, de transporte, de educação, de saúde)". Ainda pode ser entendido somente como o crescimento de uma cidade. São Paulo, por exemplo, é uma cidade extremamente urbanizada. Por incrível que pareça os detentores do título de maiores aglomerações mundiais pertencem aos países emergentes. Tudo isso apenas reforça a ideia de que quanto mais um país demora para se industrializar, mais rápida é sua urbanização.

    A urbanização é estudada por ciências diversas, como a sociologia, a geografia e a antropologia, cada uma delas propondo abordagens diferentes sobre o problema do crescimento das cidades. As disciplinas que procuram entender, regular, desenhar e planejar os processos de urbanização são o urbanismo, o planejamento urbano, o planejamento da paisagem, o desenho urbano, a geografia, entre outras.

Urbanização Mundial

Países pobres
A urbanização em países pobres, ocorre de maneira explosiva, ou seja, ocorre muito rápido, fazendo com que as cidades alvos não tenham tempo para se adaptar sua infraestrutura gerando muitos problemas sociais, como:
  • Formação da periferia
  • Violência
  • Problemas com o transporte público
Esses problemas somente acontecem em países subdesenvolvidos, pois grande parte da população rural migra para uma cidade desenvolvida, e em países pobres há poucas cidades que sejam alvo de migrações. Exemplo: São Paulo é uma cidade alvo, onde muitos migram para lá. A cidade tem muitos problemas sociais.
Países Desenvolvidos
Em países desenvolvidos, ocorre o contrário do que em países subdesenvolvidos. A urbanização em países desenvolvidos é muito lenta e existem muitas cidades alvo. Essas cidades tem o tempo de preparar sua infraestrutura e consegue dar conta de um grande número de pessoas. Exemplo: A Inglaterra está no processo de urbanização há 250 anos, enquanto o Brasil há apenas 50.


quarta-feira, 2 de abril de 2014

OS PRINCIPAIS ÁCIDOS

De acordo com Arrhenius (1887), ácido é toda substância que em solução aquosa realiza a liberação única e exclusivamente de íons H+. Desta forma, segue os principais ácidos e suas aplicações:


-Ácido Fluorídrico (HF): É venenoso e possui concentração máxima permitida de 2 mg/m3 de ar. Possui peculiaridade de corroer o vidro, desta forma, deve ser armazenado em frascos de polietileno, sendo um ácido utilizado para a realização de gravações em cristais e vidros, como por exemplo, a numeração existente na parte inferior dos vidros dos carros, o qual é gravado com o auxílio deste ácido. As suas classificações químicas, são: hidrácido, monoácido, volátil e semi-forte (α =8,5%).
-Ácido Clorídrico (HCl): Foi descoberto no século XV e sua produção industrial se iniciou na Inglaterra. O ácido Clorídrico puro (cloridreto) é um gás incolor, super tóxico, não inflamável e corrosivo. Sua solução aquosa é chamada de ácido clorídrico, o qual pode ser vendido comercialmente com o nome de ácido muriático, sendo impuro, e utilizado para a limpeza de pisos e de peças metálicas antes de soldagens, como por exemplo, em construções civis, onde é usado para remover respingos de cal em azulejos e pisos. Além disso, é utilizado na indústria e em laboratórios,e ainda se faz presente em nosso próprio corpo, no suco gástrico, para auxiliar na digestão. As suas classificações químicas, são: hidrácido, volátil monoácido e forte (α = 92,5%).
-Ácido Sulfídrico (H2S): É um ácido altamente tóxico e inflamável, sendo fortemente irritante para as mucosas. A sua concentração letal é de 2 mg/L de ar. O H2S é composto na decomposição de materiais orgânicos que possuem enxofre. Possui odor bastante desagradável, o qual se assemelha com o odor de ovo podre. É utilizado como redutor e em reações de precipitação. Suas classificações químicas, são: hidrácido, diácido, volátil e fraco (α = 0,076%).
-Ácido Cianídrico (HCN): É um ácido extremamente tóxico, pois age sobre a hemoglobina do sangue, sendo assim um gás de ação venenosa mais veloz, o qual é conhecido com uma concentração de 0,3 mg/L de ar, instantaneamente letal. É utilizado em câmaras de gás para execução de pessoas condenadas à pena de morte por tal método, sendo que por curiosidade, a primeira vítima foi seu descobridor, Carl Wilhelm Scheele, que deixou cair um vidro contendo a solução. É utilizado também na fabricação de plásticos, cianetos, corantes e outros produtos do gênero. O ácido cianídrico ser conservado fora do contato com a luz, mesmo difusa, pois pode causar a sua explosão. É vendido comercialmente com o nome de ácido prússico. Suas classificações químicas, são: hidrácido, monoácido, volátil e fraco (α = 0,008%).
-Ácido Carbônico (H2CO3): É um dos componentes das bebidas gaseificadas, sendo altamente instável, gerando água e gás carbônico, com os quais cria-se um equilíbrio dinâmico, formando CO2 + H2O → H2CO3. Quando se combina com a água da chuva, o gás carbônico origina-se no ácido carbônico, independentemente de poluição, o que faz com que concluamos que toda chuva é acida. Suas classificações químicas, são: oxiácido, diácido, volátil e fraco (α = 0,18%).
-Ácido Fosfórico (H3PO4): É um sólido incolor contendo Ponto de Fusão (PF) de 42ºC. É encontrado comumente no comércio na forma de um líquido viscoso, ou seja, em solução aquosa a 85%. É utilizado na fabricação de fertilizantes (superfosfatos e fosfatos), nas indústrias de vidro e tinturaria, por exemplo. Além disso, também é empregado como acidulante em refrigerantes, principalmente os de sabor Cola. Suas classificações químicas são: oxiácido, triácido, fixo e semi- forte (α = 27%).
-Ácido Sulfúrico (H2SO4): Já se faz presente e conhecido pelos alquimistas do século X, o qual foi inserido na Europa somente no século XV, recebendo o nome de vitríolo. É incolor, relativamente denso (1,84 g/mL), oleoso, tem a capacidade de carbonizar açucares, é corrosivo e com grande poder desidratante somente quando concentrado, podendo causar queimaduras na pele e ‘furos’ em determinados tecidos. A sua maior utilização é na produção defertilizantes, mas também é utilizado em baterias ou acumuladores de automóveis, na indústria petroquímica, na fabricação de corantes e papel. Quando concentrado, é um ácido oxidante, e higroscópico, tendo a capacidade de absorver água da atmosfera. Sua dissolução em água é altamente exotérmica, sendo assim responsável por um tipo de chuva ácida, típico de ambientes poluídos. Suas classificações químicas, são: oxiácido, diácido, fixo e forte (α = 61%).
-Ácido Nítrico (HNO3): É um líquido corrosivo, incolor e muito volátil, que desprende vapores muito tóxico. Ficando apenas atrás do ácido sulfúrico, o ácido nítrico é o mais fabricado e consumido na indústria, sendo mais utilizado na fabricação de explosivos, além de ser importante na produção de fertilizantes agrícolas, drogas, corantes, sínteses orgânicas e muitos outros. É possível encontrá-lo concentrado ou diluído, apesar de ser um ácido oxidante. O HNO3 é responsável por outro tipo de chuva ácida, a qual é também típica de ambientes poluídos, mesmo que possa se formar ao longo da ocorrência de chuvas acompanhadas de relâmpagos em ambientes não-poluídos. Antigamente era conhecido entre os alquimistas como água forte, e é um dos ácidos mais fabricados e consumidos pela indústria. Suas classificações químicas, são: oxiácido, monoácido, volátil e forte (α = 92%).
-Ácido Acético (CH3COOH) – Orgânico: É um líquido incolor, de cheiro peculiar e penetrante, solúvel em água em qualquer proporção. Na atualidade é utilizado principalmente como condimento culinário, ou seja, no vinagre, sendo uma solução aquosa de ácido acético a ± 4%. Suas classificações químicas, são: orgânico, monoácido, volátil e fraco (α = 1,3%).

segunda-feira, 24 de março de 2014

Quadrado

                                                   Quadrado
O quadrado é um quadrilátero regular,ou seja,ele é uma figura geométrica com os quatro lados do mesmo comprimento e quatro ângulos retos


Todo quadrado é também um retângulo,porém nem todo retângulo é um quadrado.
Tanto o quadrado como o retângulo são paralelogramos ou seja quadriláteros convexos que possuem dois pares de lados paralelos que possuem propriedades comuns a ambos:

  • Todos os ângulos internos e externos são retos 90°
  • As suas duas diagonais são congruentes (têm medidas iguais)
  • Os lados opostos são congruentes (têm medidas iguais).

Para que um retângulo possa ser um quadrado ele deve ter algumas características com:
 As suas diagonais internas são perpendiculares entre si
Todos os seus lados são congruentes entre si.
  Formulas metrícas

  • O perímetro de um quadrado de lado é : P=4l
  • A área do quadrado é: A=l²
  • A diagonal do quadrado é: D=l  raiz quadrado de 2

 Teorema de Pitágoras 

Se ABCD é um quadrado cujo o lado mede l.Vamos calcular a diagonal d do quadrado em função do lado l.
dado o lado l,calcule a diagonal d 
Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo ABC, temos:
d²=l²+l²
d²=2l²
d=l raiz quadrado de 2
Calcular a diagonal de um quadrado de 6 cm de lado
Utilizando a fórmula acima, sabemos que a diagonal desse quadrado será dada por: d = l  ,onde l é o tamanho do lado deste quadrado. Assim sendo, temos diretamente:
d = 6 raiz quadrada de 2
Logo, a diagonal de um quadrado de 6 cm de lado mede d = 6 raiz quadrado de 2


 Classificações

  • O quadrado é um paralelogramo,pois os seus lados são paralelos dois a dois.
  • O quadrado é um losango, pois os seus lados possuem as mesmas medidas e as diagonais são perpendiculares.
  • O quadrado é um retângulo, pois seus vértices formam ângulos de 90° e as diagonais possuem as mesmas medidas.
  • O quadrado só é um quadrado quando tem os quatro lados iguais e os quatro ângulos retos.


domingo, 16 de março de 2014

Sujeito e Predicado para crianças

 Nas orações geralmente encontramos sujeito e predicado. Sujeito é de quem se informa algo, e predicado é a informação sobre o sujeito. Observe os exemplos:
                         

                                        Julia é uma menina feliz 

 Perguntamos quem é a menina feliz? A resposta é Julia. 
Logo Julia é o sujeito, pois é sobre Julia que está sendo revelado a informação.

Quem é Julia? É uma menina feliz.
 Logo, é uma menina feliz é o predicado, pois está informando sobre Julia.


                                             

                                           João foi comprar livros

Quem foi comprar livros? A resposta é João 
Logo, João é o sujeito, pois é sobre o João que está sendo revelado a informação.

Aonde João foi? Foi comprar Livros.
 Logo, foi comprar livros é o predicado, pois informa algo sobre João. 


Observe outras orações:

 A comida estava deliciosa. 
Sujeito: A comida 
Predicado: estava deliciosa 

 O parque foi legal. 
Sujeito: O parque 
Predicado: foi legal

 Luiza acordou feliz.
 Sujeito: Luiza
 Predicado: acordou feliz

 As crianças brincaram de pular corda. 
Sujeito: As crianças
 Predicado: bricaram de pular corda

PERÍODO DO ROMANTISMO

ROMANTISMO Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como umavisão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo1 e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa. Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento, e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada noindivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Se o século XVIII foi marcado pela objetividade, pelo Iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo eu. O termo romântico refere-se ao movimento estético ou, em um sentido mais lato, à tendência idealista ou poética de alguém que carece de sentido objetivo. O Romantismo é a arte do sonho e fantasia. Valoriza as forças criativas do indivíduo e da imaginação popular. Opõe-se à arte equilibrada dos clássicos e baseia-se na inspiração fugaz dos momentos fortes da vida subjetiva: na fé, no sonho, na paixão, na intuição, na saudade, no sentimento da natureza e na força das lendas nacionais. • Contexto histórico O culto à natureza e à imaginação já havia começado com os escoceses no século XIII, quando surgiram as primeiras histórias de cavaleiros e donzelas, em verso. Nessa época, as narrativas eram chamadas de romance, palavra que deriva do advérbio latino romanice , que significa "na língua de Roma". A origem do que viria a ser conhecido como "Romantismo", no entanto, fora plantada no século XVII, quando o "espírito clássico" começaria a ser contestado na Grã-Bretanha. O Romantismo surgiu na Europa em uma época em que o ambiente intelectual era de grande rebeldia. Na política, caíam sistemas de governo despóticos e surgia o liberalismo político (não confundir com o liberalismo econômico do Século XX). No campo social imperava o inconformismo. No campo artístico, o repúdio às regras. A Revolução Francesa é o clímax desse século de oposição. Alguns autores neoclássicos já nutriam um sentimento mais tarde dito romântico antes de seu nascimento de fato, sendo assim chamados pré-românticos. Nesta classificação encaixam-se Francisco Goya e Bocage. O Romantismo surge inicialmente naquela que futuramente seria a Alemanha e na Inglaterra. Na Alemanha, o Romantismo, teria, inclusive, fundamental importância na unificação germânica com o movimento Sturm und Drang. O Romantismo viria a se manifestar de forma bastante variada nas diferentes artes e marcaria, sobretudo, a literatura e a música (embora ele só venha a se manifestar realmente aqui mais tarde do que em outras artes). À medida que a escola foi sendo explorada, foram surgindo críticos à sua demasiada idealização da realidade. Destes críticos surgiu o movimento que daria forma ao Realismo. No Brasil, o romantismo coincidiu com a Independência política do Brasil em 1822, com o Primeiro reinado, com a guerra do Paraguai e com a campanha abolicionista. 1. Características O romantismo seria dividido em 3 gerações: • 1ºgeração — As características centrais do romantismo viriam a ser o lirismo, o subjetivismo, o sonho de um lado, o exagero, a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro. Também destacam-se o nacionalismo, presente da colectânea de textos e documentos de caráter fundacional e que remetam para o nascimento de uma nação, fato atribuído à época medieval, a idealização do mundo e da mulher e a depressão por essa mesma idealização não se materializar, assim como a fuga da realidade e o escapismo. A mulher era uma musa, ela era amada e desejada mas não era tocada. • 2ºgeração — Eventualmente também serão notados o pessimismo e um certo gosto pela morte, religiosidade e naturalismo. A mulher era alcançada mas a felicidade não era atingida. • 3ºgeração — Seria a fase de transição para outra corrente literária, o realismo, a qual denuncia os vícios e males da sociedade, mesmo que o faça de forma enfatizada e irónica (vide Eça de Queirós), com o intuito de pôr a descoberto realidades desconhecidas que revelam fragilidades. A mulher era idealizada e acessível. Individualismo Os românticos libertam-se da necessidade de seguir formas reais de intuito humano, abrindo espaço para a manifestação da individualidade, muitas vezes definida por emoções e sentimentos. Subjetivismo O romancista trata dos assuntos de forma pessoal, de acordo com sua opinião sobre o mundo. O subjetivismo pode ser notado através do uso de verbos na primeira pessoa. Trata-se sempre de uma opinião parcelada, dada por um individuo que baseia sua perspectiva naquilo que as suas sensações captam. Com plena liberdade de criar, o artista romântico não se acanha em expor suas emoções pessoais, em fazer delas a temática sempre retomada em sua obra. Idealização Empolgado pela imaginação, o autor idealiza temas, exagerando em algumas de suas características. Dessa forma, a mulher é vista como uma virgem frágil, o índio é visto como herói nacional e a noção de pátria também é idealizada. Sentimentalismo exacerbado Praticamente todos os poemas românticos apresentam sentimentalismo já que essa escola literária é movida através da emoção, sendo as mais comuns a saudade, a tristeza e a desilusão. Os poemas expressam o sentimento do poeta, suas emoções e são como o relato sobre uma vida. O romântico analisa e expressa a realidade por meio dos sentimentos. E acredita que só sentimentalmente se consegue traduzir aquilo que ocorre no interior do indivíduo relatado. Emoção acima de tudo. Egocentrismo Como o nome já diz, é a colocação do ego no centro de tudo. Vários artistas românticos colocam, em seus poemas e textos, os seus sentimentos acima de tudo, destacando-os na obra. Pode-se dizer, talvez, que o egocentrismo é um subjetivismo exagerado. Natureza interagindo com o eu lírico A natureza, no Romantismo, expressa aquilo que o eu-lírico está sentindo no momento narrado. A natureza pode estar presente desde as estações do ano, como formas de passagens, à tempestades, ou dias de muito sol. Diferentemente do Arcadismo, por exemplo, que a natureza é mera paisagem. No Romantismo, a natureza interage com o eu-lírico.A natureza funciona quase como a expressão mais pura do estado de espírito do poeta. Grotesco e sublime Há a fusão do belo e do feio, diferentemente do arcadismo que visa a idealização do personagem principal, tornando-o a imagem da perfeição. Como exemplo, temos o conto de A Bela e a Fera, no qual uma jovem idealizada, se apaixona por uma criatura horrenda. Medievalismo Alguns românticos se interessavam pela origem de seu povo, de sua língua e de seu próprio país. Na Europa, eles acharam no cavaleiro fiel à pátria um ótimo modo de retratar as culturas de seu país. Esses poemas se passam em eras medievais e retratavam grandes guerras e batalhas. Indianismo É o medievalismo "adaptado" ao Brasil. Como os brasileiros não tinham um cavaleiro para idealizar, os escritores adotaram o índio como o ícone para a origem nacional e o colocam como um herói. O indianismo resgatava o ideal do "bom selvagem" (Jean-Jacques Rousseau), segundo o qual a sociedade corrompe o homem e o homem perfeito seria o índio, que não tinha nenhum contato com a sociedade européia. Byronismo Inspirado na vida e na obra de Lord Byron, poeta inglês. Estilo de vida boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo , podendo estar representado no personagem ou na própria vida do autor romântico. O byronismo é caracterizado pelo narcisismo, pelo egocentrismo, pelo pessimismo, pela angústia. Romantismo no Brasil De acordo com o tema principal, os romances no Brasil podem ser classificados como indianistas, urbanos ou históricos e regionalistas. No romance indianista, o índio era o foco da literatura, pois era considerado uma autêntica expressão da nacionalidade, e era altamente idealizado. Como um símbolo da pureza e da inocência, representava o homem não corrompido pela sociedade, o não capitalista, além de assemelhar-se aos heróis medievais, fortes e éticos. Junto com tudo isso, o indianismo expressava os costumes e a linguagem indígenas, cujo retrato fez de certos romances excelentes documentos históricos. Os romances urbanos tratam da vida na capital e relatam as particularidades da vida cotidiana da burguesia, cujos membros se identificavam com os personagens. Os romances faziam sempre uma crítica à sociedade através de situações corriqueiras, como o casamento por interesse ou a ascensão social a qualquer preço. Por fim, o romance regionalista propunha uma construção de texto que valorizasse as diferenças étnicas, linguísticas, sociais e culturais que afastavam o povo brasileiro da Europa, e caracterizava-os como uma nação. Os romances regionalistas criavam um vasto panorama do Brasil, representando a forma de vida e individualidade da população de cada parte do país. A preferência dos autores era por regiões afastadas de centros urbanos, pois estes estavam sempre em contato com a Europa, além de o espaço físico afetar suas condições de vida. A primeira geração (nacionalista–indianista) era voltada para a natureza, o regresso ao passado histórico e ao medievalismo. Cria um herói nacional na figura do índio, de onde surgiu a denominação de geração indianista. O sentimentalismo e a religiosidade são outras características presentes. Entre os principais autores podemos destacar Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Araújo Porto Alegre. Gonçalves de Magalhães foi o introdutor do Romantismo no Brasil. Obras: Suspiros Poéticos e Saudades. Gonçalves Dias foi o mais significativo poeta romântico brasileiro. Obras: Canção do exílio, I-Juca-Pirama. Araújo Porto Alegre fundou com os outros dois a Revista Niterói-Brasiliense Entre as principais características da primeira geração romântica no Brasil estão: o nacionalismo ufanista, o indianismo, o subjetivismo, a religiosidade, o brasileirismo (linguagem), a evasão do tempo e espaço, o egocentrismo, o individualismo, o sofrimento amoroso, a exaltação da liberdade, a expressão de estados de alma, emoções e sentimentalismo. A segunda geração, também conhecida como Byroniana e Ultrarromantismo, recebeu a denominação de mal do século pela sua característica de abordar temas obscuros como a morte, amores impossíveis e a escuridão. Entre seus principais autores estão Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Junqueira Freire e Pedro de Calasans. Álvares de Azevedo fazia parte da sociedade epicuréia destinada a repetir no Brasil a existência boêmia de Byron. Obras: Pálida à Luz, Soneto, Lembranças de Morrer, Noite na Taverna. Casimiro de Abreu escreveu As Primaveras, Poesia e amor, etc. Fagundes Varela, embora byroniano, já tinha em sua poesia algumas características da terceira geração do romantismo. Junqueira Freire, com estilo dividido entre a homossexualidade e a heterossexualidade, demonstrava as idiossincrasias da religião católica do século XIX. Já as principais características da segunda geração foram o profundo subjetivismo, o egocentrismo, o individualismo, a evasão na morte, o saudosismo (lamentação) em Casimiro de Abreu, por exemplo, o pessimismo, o sentimento de angústia, o sofrimento amoroso, o desespero, o satanismo e a fuga da realidade. Por fim há a terceira geração, conhecida também como geração Condoreira, simbolizada pelo Condor, uma ave que costuma construir seu ninho em lugares muito altos e tem visão ampla sobre todas as coisas, ou Hugoniana, referente ao escritor francês Victor Hugo, grande pensador do social e influenciador dessa geração. Os destaques desta geração foram Castro Alves, Sousândrade e Tobias Barreto. Castro Alves, denominado "Poeta dos Escravos", o mais expressivo representante dessa geração com obras como Espumas Flutuantes e Navio Negreiro. Sousândrade não foi um poeta muito influente, mas tem uma pequena importância pelo descritivismo de suas obras. Tobias Barreto é famoso pelos seus poemas românticos. As principais características são o erotismo, a mulher vista com virtudes e pecados, o abolicionismo, a visão ampla e conhecimento sobre todas as coisas, a realidade social e a negação do amor platônico, com a mulher podendo ser tocada e amada. Essas três gerações citadas acima apenas se aplicam para a poesia romântica, pois a prosa no Brasil não foi marcada por gerações, e sim por estilos de textos - indianista, urbano ou regional - que aconteceram todos simultaneamente. No país, entretanto, o romantismo perdurará até à década de 1880. Com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, por Machado de Assis, em 1881, ocorre formalmente a passagem para o período realista. Principais escritores românticos brasileiros[editar | editar código-fonte] • Gonçalves Dias: principal poeta romântico e uns dos melhores da língua portuguesa, nacionalista, autor da famosa Canção do Exílio, da nem tão famosa I-Juca-Pirama e de muitos outros poemas. • Álvares de Azevedo: o maior romântico da Segunda Geração Romântica; autor de Lira dos Vinte Anos, Noite na Taverna e Macário. • Castro Alves:grande representante da Geração Condoeira, escreveu, principalmente, poesias abolicionistas como o Navio Negreiro. • Joaquim Manuel de Macedo, romancista urbano escreveu A Moreninha e também O Moço Loiro. • José de Alencar, principal romancista romântico. Romances urbanos: Lucíola; A Viuvinha; Cinco Minutos; Senhora. Romances regionalistas: O Gaúcho, O Sertanejo, O Tronco do Ipê. Romances históricos: A Guerra dos Mascates;As Minas de Prata. Romances indianistas: O Guarani, Iracema e o Ubirajara. • Manuel Antônio de Almeida: romancista urbano, precursor do Realismo. Obras: Memórias de um Sargento de Milícias. • Bernardo Guimarães: considerado fundador do regionalismo. Obras: A Escrava Isaura; "O Seminarista" • Franklin Távora: regionalista. Obra mais importante: O Cabeleira. • Visconde de Taunay: regionalista. Obra mais importante: Inocência. • Machado de Assis: estilo único, dotado de fase romântica e realista. Em sua fase romântica destacam-se "A Mão e a Luva" e "Helena". Ainda em tal fase realizava análise psicológica e crítica social, mostrando-se atípico dentre os demais românticos Romantismo

quinta-feira, 13 de março de 2014

Resumo do Trabalho de Biologia sobre Estresse Global

ESTRESSE GLOBAL

Considerado uma epidemia global pela Organização Mundial da Saúde, o estresse é um problema que atinge pessoas no mundo todo, o estresse no mundo moderno está virando uma ameaça, estima-se que daqui a 20 anos, cerca de 24 milhões de pessoas no mundo vão morrer de doenças cardiovasculares, e acidentes vasculares cerebrais provocados por estresse. O estresse atual é tão devastador e fatal, em muitos casos, por isso já está sendo tratado como a epidemia do século XXI.

60% dos americanos sofrem de estresse, e o maior motivo são as questões econômicas, aqui 70% dos brasileiros estão propensos a sofrer de estresse patológico e o que pode provocar o estresse são situações corriqueiras, do dia a dia. Quem ainda nunca sofreu com o estresse é um serio candidato, mas o estresse é uma reação fisiológica de defesa do corpo, que todo mundo tem, num momento de tensão, de alerta de defesa o estresse acontece.

O mecanismo é igual, tanto nos animais, quanto no ser humano, o organismo libera uma série de mediadores químicos, o mais popular é a adrenalina, o problema é quando isso se repete em excesso e sem controle na nossa vida. Muitas vezes viver sem o estresse não é tarefa fácil, qualquer coisa, o trabalho, o transito(poluição sonora), as pessoas que estão a nossa volta(poluição ambiente), pode causar estresse como nem sempre é possível fugir de tudo isso o melhor é saber administrar o estresse no nosso dia a dia.

Quando é crônico o estresse causa: infarto, derrame, vários tipos de câncer, doenças autoimune , doenças dermatológicas e digestivas. Se estressar de vez em quando é bom porque nos da oportunidade de termos um bom raciocínio, mas se isso se tornar um hábito, pode ocorrer várias conseqüências. O estresse é uma característica fundamental pra vida, ter algum nível de estresse permite que as pessoas se adaptem as mudanças do meio ambiente, então não ter o estresse é igual a morte, o contrário, ter o estresse excessivo também é igual a morte